Separados pela história, forma de governo e geografia, Brasil e Coreia do Norte encontraram na África do Sul uma inesperada semelhança: suas seleções estão entre as mais fechadas e distantes da imprensa e dos olhos do público.
A ditadura que comanda o país dos adversários da seleção brasileira nesta terça-feira (15), na estreia das duas equipes na Copa do Mundo, impõe um controle estrito sobre o time e os jogadores, combinando com o regime comunista que dirige a imprensa e lidera as manifestações de massa.
Já o recolhimento verde-amarelo nada tem de estatal. Nasce das decisões do técnico Dunga, que entrou em inúmeros confrontos com jornalistas nos últimos anos e impôs seu estilo, em flagrante contraste com o que considera “oba oba” da preparação para a Copa da Alemanha, em 2006. Até com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o técnico já trocou farpas.
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