As prisões ocorreram após 20 dias de investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, que indicava que o automóvel, de cor cinza e com placas de Belo Horizonte (MG), faria o transporte da droga de Maceió até Recife. De posse dessas informações e das características físicas e cor das vestimentas dos suspeitos, três equipes de policiais federais se dirigiram para os principais pontos de acesso da capital pernambucana para tentar localizar o veículo suspeito.
Por volta das 17h, os agentes encontraram o carro nas proximidades de Quipapá, a cerca de 190 km do Recife. A PF determinou que o veículo, que era ocupado por três pessoas, parasse no acostamento. Durante a abordagem, um dos suspeitos conseguiu fugir por um matagal e não foi localizado.
Os outros dois homens foram contidos pelos agentes, algemados e posteriormente encaminhados ao posto da PF em Quipapá. No local, os policiais realizaram vistoria no carro, onde encontraram três caixas de engradados de madeira, além de um aparelho de som e uma televisão velha. Os agentes então levaram o veículo para a Superintendência da PF no Recife, para intensificar as buscas pelos entorpecentes.
Com o auxílio de peritos criminais, constatou-se que algumas tábuas dos engradados estavam recheadas com a pasta base, em quantidade suficiente para produzir 18 kg de crack, ou 72 mil pedras.
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