sábado, 10 de abril de 2010

Bombeiros Voluntários de SC são exemplo

O sistema de trabalho dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina pode vir a ser adotado em outros Estados brasileiros. A proposta, que está sendo apresentada aos representantes da Secretaria de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, pode diminuir a carência do serviço no País. De acordo com a Defesa Civil, apenas 5% dos municípios brasileiros possuem brigadas contra incêndio, sejam elas civis ou militares.
Ao contrário dos outros Estados, em Santa Catarina a situação é diferente. O Estado possui 22% dos municípios cobertos por brigadas, 10% militares e 12% formadas por bombeiros voluntários. "Um número que, embora significativo, não é o suficiente", declara o economista Lauro Salvador, atual presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários no Estado de Santa Catarina (Abvesc). Na região, por exemplo, municípios como Garuva, Itapoá e Araquari ainda dependem de Joinville em casos de incêndio, afogamentos e outros.
De acordo com o presidente da Abvesc, a manutenção das corporações de bombeiros voluntários conta com o apoio da comunidade. "Campanhas e doações empresariais ajudam no pagamento das despesas e na compra de equipamentos", expõe. Dentro desse programa de parcerias, a associação conseguiu este mês, por meio da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), a doação de três veículos de combate a incêndio para Santa Catarina. Os equipamentos devem ser utilizados pelas brigadas dos municípios de Concórdia, Videira e Chapecó, cidades que possuem linhas e vôos regulares controlados pelo órgão.
Para melhor conhecer a estrutura do sistema de voluntariado no corpo de bombeiros, o coronel do Exército e diretor do programa de Defesa Civil, Paulo Roberto C. Mourão Crespo, esteve em Joinville esta semana. Crespo está participando de um congresso nacional em Florianópolis e visitou a sede da Corporação de Bombeiros Voluntários de Joinville, observou equipamentos e recebeu informações sobre treinamento de pessoal e parcerias, inclusive internacionais, que acontecem no município para manter a entidade. "Venho para ver as possibilidades. A implantação do serviço em outros Estados depende da disponibilidade dos cidadãos e de suas aptidões", registrou o coronel, lembrando que, em Santa Catarina, o voluntariado faz parte de uma tradição vinda com os colonizadores.
Na opinião do coronel, os bombeiros voluntários são um bom exemplo para a nação, uma vez que a Defesa Civil precisa da participação de todos para o atendimento e prevenção de catástrofes. "Além do voluntariado, Joinville tem um bom suporte de retaguarda. É a comunidade e o setor empresarial que dão suporte financeiro ao trabalho da entidade", fala.
Conforme o economista Lauro Salvador, em conjunto com a Defesa Civil, a Abvesc pretende criar um programa de habilitação de lideranças para a criação de corporações de bombeiros voluntários sob forma de sociedades civis. "A idéia é proporcionar um treinamento de pessoal para que haja a divulgação do sistema de voluntariado no País", diz.
Aqui,ba cidade de Catu,a 80 km de Salvador,através do desprendimento da Sra.Célia Araújo e do seu filho Sammy Araújo,que é chefe dos Bombeiros Voluntários(ainda em processo de instalação),não tem medido esforços para que isso torne-se realidade,já que o nosso município tem uma topografia muito acidentado,e em 2001,devido às fortes chuvas,houve muitos deslizamentos de terra.Contamos com a sensibilidade e desprendimento das autoridades públicas,quer sejam,o Executivo,o Legislativo e o Judiciário,além do apoio dos governos estadual e federal,para termos em nossa cidade,uma instituição de tão grande valor.

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