sábado, 10 de abril de 2010

Pesquisa ajuda profissionais a desempenhar melhor as suas funções

“Quando os profissionais se entendem como pesquisadores percebem novos aspectos da realidade onde atuam, o que os ajuda na busca de soluções mais apropriadas para o desempenho das suas atividades laborativas”. Esta foi uma das ponderações feitas pelo professor de Criminologia Riccardo Cappi, ao ministrar aula ontem, dia 9, sobre 'Metodologia da Pesquisa Jurídica e Social II' para os procuradores e promotores de Justiça e docentes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) que estão participando do 'Curso de Especialização em Ciências Criminais'. Durante a aula, ministrada no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público estadual (Ceaf), Riccardo Cappi destacou a utilidade da pesquisa em qualquer área profissional. Professor da Uneb, Universidade Estadual de Feira de Santana (Uesf) e Universidade Jorge Amado (Unijorge), Cappi disse que “pesquisar não é só um rol de técnicas, mas sobretudo um valioso instrumento para produzir questões e respondê-las através da leitura e da construção de modelos de análise”. Doutorando pela Escola de Criminologia da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, o palestrante pontuou ainda que as instituições de ponta estão fazendo uso de pesquisas na área das ciências sociais, nas quais o Direito está incluído.

Promovido pelo Ministério Público, por intermédio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim) e Ceaf, em parceria com a Uneb, o curso foi iniciado em outubro de 2008 e tem previsão de término em setembro próximo. As aulas ocorrem quinzenalmente, às sextas-feiras, na sede do Ceaf, objetivando formar especialistas em ciências criminais a partir de um aperfeiçoamento técnico, teórico e prático, com vistas a rever os modelos tradicionais de justiça criminal

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