terça-feira, 6 de julho de 2010

Candidatos privilegiam contato direto com eleitor na abertura da campanha



Os três candidatos que ocupam os primeiros lugares nas pesquisas de intenção de voto, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), vão aproveitar o início da fase de campanha oficial para intensificar o contato direto com o eleitor. A campanha oficial começa nesta terça-feira (6), enquanto o horário eleitoral na TV e no rádio só tem início no dia 17 de agosto.
Na campanha de Dilma, a ordem é “colocar a candidata na rua”, segundo informações do G1. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), envolvido na coordenação da campanha, afirma que a intenção é fazer eventos em que Dilma possa ter contato direto com os eleitores, o chamado “corpo a corpo”.
“Agora é campanha de verdade. Ela vai ter atividade de rua, encontro com as pessoas e pedir voto. A campanha vai ser feita na rua”, afirmou Vaccarezza. O líder do governo afirmou que a intenção é fazer com que a candidata visite todas as regiões do Brasil antes do início do horário eleitoral gratuito. 

Serra, por sua vez, vai começar a campanha em Curitiba (PR). O candidato tucano vai fazer uma caminhada pela rua XV de Novembro, no centro da capital paranaense. No período da tarde, o tucano visitará obras sociais no bairro Parolin e participará de um evento onde deve assinar um documento sobre políticas de assistência social.
O G1 tentou contato com o coordenador de campanha e presidente do PSDB, Sérgio Guerra, com a vice-presidente do PSDB, Marisa Serrano, e o coordenador do programa de governo do candidato, Xico Graziano, para que comentassem o início da campanha. 
A candidata do PV, Marina Silva, vai atrás de exposição na mídia, mas valoriza também o contato com o eleitor. Um dos coordenadores da campanha, Marco Antonio Mroz, destaca que a intenção é usar o “efeito multiplicador” das aparições de Marina.
“Vamos fazer pequenas aparições em lugares, mais na rua mesmo, para criar o que se chama de 'bochicho' nos lugares. Quando o candidato passa na rua, numa rodoviária, num local aberto, a gente cria um efeito multiplicador. E vamos armar as coisas antes para ter a cobertura da imprensa para ampliar o público”, disse Marco Antonio ao G1.


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