terça-feira, 26 de outubro de 2010

Insegurança e baixa educação seguram Brasil em ranking de prosperidade

Para relatório, Brasil é tolerante mas tem problemas de segurança
A falta de segurança, a qualidade da educação e a percepção de debilidade institucional impediram que o Brasil melhorasse em um ranking internacional de prosperidade elaborado pelo Instituto Legatum, que promove o desenvolvimento sustentável.
 Pela segunda vez consecutiva, o país ficou na posição número 45 entre 110 países e territórios analisados (108 nações mais os territórios de Taiwan e Hong Kong), a mesma colocação do ano passado.
O índice de prosperidade procura medir não apenas o crescimento econômico de um país no sentido material, mas aquele crescimento que se traduz em bem-estar para a população e, no longo prazo, traz a felicidade para os cidadãos.
Para tanto, o cálculo condensa informações em oito subíndices: economia, empreendedorismo, governança, saúde, educação, segurança, liberdade e capital social.
O Brasil aparece como país "mediano" na maioria deles, à exceção do índice de liberdade, onde está no terço superior do grupo de 110 países.
Mas nas áreas de segurança o país fica na posição 76, em educação, 75, e governança, 60.
Apenas dois em cada cinco brasileiros se sentem seguros ao caminhar para casa, colocando o país no número 96 entre os 110 países pesquisados, e mesmo na questão da violência política a colocação brasileira é a 90ª.
Na questão do ensino, o relatório aponta uma "insatisfação com um sistema educacional percebido como baixo em qualidade e escasso em oferta".
Além disso, a percepção de governança no país permanece "medíocre" e a confiança nas instituições democráticas, "baixa", nas palavras do relatório. Os níveis de confiança da sociedade em seus próprios cidadãos é uma das mais baixas entre os países analisados.
Material x subjetivo
Noruega, Dinamarca, Finlândia, Austrália e Nova Zelândia lideram o ranking, no qual Zimbábue, Paquistão, República Centro-Africana, Etiópia e Nigéria aparecem em últimos.

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