A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE-BA) entregou à Polícia Federal, nesta quarta-feira (13), vídeos que mostram a compra de votos na cidade de Itajuípe (BA) em favor dos deputados eleitos do PDT, Félix Mendonça Júnior (federal) e Paulo Câmera (estadual). A denúncia foi feita na edição desta quarta-feira do jornal Correio da Bahia.
De acordo com a reportagem do jornal, dois homens da região identificados como Reinaldo Félix, o Nadinho, e Orlandi Santos de Almeida, o Tafarel, seriam os responsáveis por intermediar a compra de votos no distrito de União Queimada, na zona rural da cidade. Uma mulher identificada como Shirlei, que coordenou a 68ª seção eleitoral, era quem fiscalizava se os eleitores votavam realmente nos candidatos indicados pelos compradores. O valor do voto casado era de R$ 50.
O deputado federal Félix Júnior teve 98 votos na localidade, enquanto Paulo Câmera obteve 53 votos. Eles foram eleitos com 148,8 mil votos e 40,6 mil votos, respectivamente. O procurador regional eleitoral, Sidney Madruga, afirmou que é indiscutível a ocorrência de crime. "A dúvida é em relação aos políticos envolvidos", destacou.
Através de nota, o deputado federal eleito Félix Júnior (PDT) negou qualquer envolvimento com supostas irregularidades nas eleições do último dia 3 de outubro. "As denúncias publicadas em um jornal local não passam de armações preparadas por pessoas insatisfeitas com a minha eleição e com o fato de termos obtido uma boa aceitação dos eleitores baianos, que nos deram quase 150 mil votos", disse.
A reportagem do site Terra entrou em contato com o gabinete do deputado Paulo Câmera (PDT), mas não obteve retorno. O presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, disse que não poderia emitir opinião sobre o fato, uma vez que as denúncias não foram bem esclarecidas. "Apesar de ter tudo gravado, pode ser uma armação. Vamos esperar que a Polícia Federal investigue", disse Brust.
Especial para Terra
De acordo com a reportagem do jornal, dois homens da região identificados como Reinaldo Félix, o Nadinho, e Orlandi Santos de Almeida, o Tafarel, seriam os responsáveis por intermediar a compra de votos no distrito de União Queimada, na zona rural da cidade. Uma mulher identificada como Shirlei, que coordenou a 68ª seção eleitoral, era quem fiscalizava se os eleitores votavam realmente nos candidatos indicados pelos compradores. O valor do voto casado era de R$ 50.
O deputado federal Félix Júnior teve 98 votos na localidade, enquanto Paulo Câmera obteve 53 votos. Eles foram eleitos com 148,8 mil votos e 40,6 mil votos, respectivamente. O procurador regional eleitoral, Sidney Madruga, afirmou que é indiscutível a ocorrência de crime. "A dúvida é em relação aos políticos envolvidos", destacou.
Através de nota, o deputado federal eleito Félix Júnior (PDT) negou qualquer envolvimento com supostas irregularidades nas eleições do último dia 3 de outubro. "As denúncias publicadas em um jornal local não passam de armações preparadas por pessoas insatisfeitas com a minha eleição e com o fato de termos obtido uma boa aceitação dos eleitores baianos, que nos deram quase 150 mil votos", disse.
A reportagem do site Terra entrou em contato com o gabinete do deputado Paulo Câmera (PDT), mas não obteve retorno. O presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, disse que não poderia emitir opinião sobre o fato, uma vez que as denúncias não foram bem esclarecidas. "Apesar de ter tudo gravado, pode ser uma armação. Vamos esperar que a Polícia Federal investigue", disse Brust.
Especial para Terra
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