Nesta segunda-feira, 23, completou-se 18 dias da greve dos servidores da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), antiga DRT. Deixam de ser realizados cerca de 1.100 atendimentos diários em todo o estado e apenas 30% dos 170 funcionários atuam na prestação de serviços como emissão de carteiras de trabalho e liberação de seguro-desemprego.
A mobilização nacional envolve reivindicações como implantação do plano de carreiras, que desde 19 de fevereiro está parado no Ministério do Planejamento, além da admissão de concursados no lugar da constante contratação de terceirizados e equiparação do auxílio-alimentação – hoje em R$ 133 – com os servidores do Judicário (que ganham R$ 560) ou do Legislativo (com R$ 660).
Segundo o coordenador-jurídico do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado da Bahia (Sintsef), Moíses Araújo, outro pedido da categoria é a melhoria nas condições de trabalho. "Queremos melhorar a qualidade do atendimento. É um absurdo situações como impressoras novas que não podem ser utilizadas por não termos papel ou toner à disposição", lamentou.
Alternativa - Quem precisar dar entrada no seguro-desemprego pode recorrer às agências da Caixa Econômica Federal (CEF), mas se tiver problemas para conseguir o benefício terá de resolver na SRTE. Já a carteira de trabalho pode ser feita nos postos do SAC. No entanto, o documento somente será entregue quando a greve acabar, já que a produção é responsabilidade dos servidores da SRTE.
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