sexta-feira, 16 de abril de 2010

Transferência de presos emperrada - Continuação 4

Investimentos à espera do uso

Num investimento de R$34 milhões - 90% do Governo Federal e o restante, uma contrapartida do Governo da Bahia –, a Cadeia Pública de Salvador foi inaugurada no ultimo dia 25 de março, no Complexo Penitenciário da Mata Escura, dando uma “injeção de ânimo” aos delegados, agentes e investigadores que trabalham nas unidades policiais, esperançosos em poderem continuar exercendo as funções para as quais foram nomeados.

O governador Jaques Wagner assegura que “a iniciativa faz parte do trabalho de recuperação do sistema prisional baiano, que até o fim do ano deve ser ampliado em 2,5 mil vagas”. Garante também que Bahia bateu recorde. “Em seis meses criamos 752 vagas, o que consegue desafogar todas as delegacias de Salvador. Ao lado, já estamos terraplanando o terreno para fazer um presídio de jovens e adultos e mais um feminino”, afirmou o governador, durante a inauguração.

ESTRUTURA - A cadeia foi feita com monoblocos de concreto, o que garantiu agilidade na construção e segurança na custódia. O equipamento público permite um novo sistema de operação, no qual os presos não têm contato com os agentes penitenciários.

Os agentes ficam numa área superior e os internos numa área inferior. Desta parte mais alta, os agentes têm todo o controle de abertura e fechamento de portas, água, iluminação, acesso à vistoria das celas e dos internos, além de verificar todo o ambiente da unidade. “O contato não existe, reduzindo o risco de motins”, explica o superintendente de Assuntos Penais da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Isidoro Orge.

O prédio possui 10.065 m² de área construída e as instalações para administração, alojamento e vestiário dos agentes, cozinha, lavanderia, espaço para triagem, ambulatório médico, depósito de lixo, central de gás, seis guaritas de observação, gerador, além das celas convencionais, de isolamento e encontro íntimo, salas multifuncionais, copas, refeitórios, solários e parlatórios.

Fonte:Tribuna da Bahia

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