domingo, 20 de junho de 2010

Alianças nos Estados esbarram em riscos dos palanques eletrônicos

Complicadas por natureza num país em que a fidelidade partidária é menosprezada e cujo rol de agremiações políticas supera as dezenas, as alianças estaduais exigem malabarismos do PT e do PSDB não apenas para montar os palanques físicos dos presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra, mas, sobretudo, por riscos dos palanques eletrônicos.
No último levantamento feito pelo PT, semana passada, Dilma tinha 48 palanques regionais físicos de aliados contra quase 30 pró-Serra. Já os tucanos consideravam ter porto seguro em pelo menos 23 Estados. Os números não levavam em conta possíveis baixas com a restrição de candidaturas devido ao projeto que cassou registros dos "fichas-sujas", condenados por decisão colegiada em segunda instância.
As previsões, mais ou menos otimistas, não explicitam os embates que de fato podem definir os votos: a campanha em TV e rádio no horário eleitoral gratuito. Mais do que a presença do candidato em comício ou evento local, é a exibição de fotos, nomes, número da legenda e depoimentos na TV que ampliam a importância desses palanques.

Nenhum comentário:

Postar um comentário