segunda-feira, 21 de junho de 2010

Emergência médica sobrepõe doping durante recuperação de atletas na Copa

Para o desespero de técnicos e torcedores, diversos jogadores sofreram contusões às vésperas da disputa da Copa do Mundo da África do Sul, como o atacante marfinense Drogba, o meio-campista italiano Pirlo e até o goleiro brasileiro Julio Cesar. Mas o avanço da medicina está possibilitando recuperações mais rápidas e garantindo a presença dos craques em campo. Durante os tratamentos, médicos das seleções de futebol têm de tomar as devidas precauções e obter autorização da Fifa para que o novo tratamento não esbarre no exame antidoping.
Denis Balibouse/Reuters
Denis Balibouse/Reuters
Drogba sofreu uma fratura no cotovelo e retornou a tempo de jogar na estreia da Costa do Marfim
"Qualquer medicamento que o esportista esteja usando deve ser informado à Fifa, antes de cada jogo, em uma ficha completa", explica o ortopedista André Pedrineli, coordenador do centro de excelência da Fifa no Brasil.
Todos os jogadores que disputam a Copa têm uma avaliação médica detalhada. Essa lista de avaliações é enviada logo quando os jogadores são inscritos para uma competição internacional. O problema acontece quando o jogador se machuca às vésperas da competição e precisa de novos medicamentos, como foi o caso do atacante da Costa do Marfim, Drogba. "É importante lembrar que antes de ser um atleta ele é um paciente", ressalta o especialista.

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