sexta-feira, 18 de junho de 2010

DEM e PSDB aguardam apoio do PPS a Paulo Souto na Bahia

O Democratas e o PSDB baianos esperarão, até este sábado (19), uma definição do PPS estadual para fechar as contas de sua coligação majoritária que tentará reconduzir no estado o ex-governador Paulo Souto (DEM) ao Palácio de Ondina. O PPS, cuja posição majoritária na Bahia decidida no dia 17 de abril é o apoio a Geddel Vieira Lima (PMDB) no Estado e, nacionalmente, ao presidenciável tucano José Serra, tentará ratificar esta posição na convenção estadual, amanhã. A aliança tucano-democrata ainda espera uma aliança com os pepessistas, visando ampliar o tempo de TV de Souto.


De acordo com o advogado especialista em direito eleitoral, Ademir Ismerim, a coligação DEM-PSDB terá quatro minutos e 15 seguntos de propaganda diária, abaixo dos tempos do governador petista Jaques Wagner (cinco minutos e 38 segundos) e Geddel Vieira Lima (cinco minutos e 17 segundos). Na manhã desta sexta-feira (18), o presidente do diretório municipal do PPS, Virgílio Pacheco, se reuniu com o candidato democrata Paulo Souto para tratar de uma possível aliança.

Segundo a assessoria de Souto, foram mais de dez filiados do PPS que vão levar para a convenção a opção de repetir a aliança nacional com DEM e PSDB. Pacheco disse que a aliança com o PMDB de Geddel é "fisiológica e oportunista". Ele disse ainda que a motivação para a coligação com os peemedebistas foi a concessão de vantagens, como o controle da Transalvador. "Mas não deu certo, pois pouco depois de 40 dias o Miguel Kertzman (do PPS) foi demitido", comentou Virgílio.

O presidente estadual do PPS, George Gurgel, que defente a aliança com Geddel, diz que esta é a posição da maioria dos filiados ao partido. Ele ressaltou que a posição é conhecida pelo diretório nacional. "Agora eles (a ala comandada por Virgílio Pacheco) querem o Paulo Souto. Antes queriam coligar com o PV", ironizou Gurgel.

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