sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Não acredito em pai dos pobres, nem mãe do PAC", diz Marina

A candidata à presidência da República Marina Silva (PV) analisou os gastos e custeios do Estado e defendeu uma "sociedade cidadã" em debate na Universidade de Brasília (UnB), nesta quinta-feira (17).




Marina citou o "Movimento Marina Silva" como "militância espontânea" e rechaçou a condição de governar o País "só para alguns". "Não acredito em pai dos pobres, nem mãe do PAC, tia de não-sei-o-que. Eu acredito não em fazer para as pessoas, mas fazer com as pessoas. Quero um Estado mobilizador, com os melhores recursos para que as pessoas possam ter oportunidade", disse.



A senadora elogiou o crescimento econômico, levado pelo governo atual, e classificou-o como uma grande "conquista". "Mesmo tendo passado por uma crise o Brasil conseguiu crescimento de 9%. Isso é um feito. Enquanto o resto do mundo ainda está se recuperando, isso é uma conquista", afirmou.

A candidata disse ainda que, apesar da estabilidade em termos econômicos, o Brasil precisa enfrentar e superar mazelas sociais. "A gente tem que ter uma visão (...) sem ser complacente. Reconhecer algumas conquistas para, em cima delas, alcançar para o que chamo de delta mais, com perspectivas de reconhecer os erros", disse ao comparar seu projeto aos governos FHC e Lula.

Nenhum comentário:

Postar um comentário